My life outside series
sábado, 22 de março de 2014
segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014
Desculpa
quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014
Minha vida fora de série 1ªtemp
Se você gosta de romances e de cachorros, gatos, papagaios e outros bichinhos, esse livro é a pedida certa! Além de ter uma capa linda de morrer!
terça-feira, 28 de janeiro de 2014
Divergente
E assim vive nossa personagem principal. Numa casa onde todos comem os alimentos mais simples, vestem-se da forma mais simples e abrem mão de qualquer conforto, seja mesmo um automóvel ou um espelho, para que o restante da sociedade viva bem. Em sua casa, seus pais não permitem que os filhos questionem nada e muito menos que coloquem suas vontades acima de qualquer outra coisa. Sua missão é ajudar os outros, sempre. Seja usando um uniforme cinza ou abrindo mão dos bens materiais e das demonstrações de afeto.
“Os costumes das facções ditam até como devemos nos comportar nos momentos de inatividade e estão acima das preferências individuais.”
Acontece que o grande dia se aproxima.Beatrice e seu irmão Caleb irão submeter-se ao teste de aptidão, que revelará a qual facção deverão pertencer, agora que a idade adulta chegou. Quem irá ter seu corpo e sua alma, a quem pertencerão agora? Mandam as regras que a sua facção é maior do que você mesmo, e agora chegou a vez deles escolherem. Beatricetem vários questionamentos interiores, mas ela tem certeza de que seu irmão altruísta escolherá ficar perto dos pais e não mudará de facção, mas ela está muito enganada.
Chega o dia do teste e ela será submetida a uma máquina que tirará dela, através de uma manipulação mental, a qual facção ela pertence. Acontece que seu exame revela um resultado imprevisto: ela não pertence a nenhuma facção, ela é uma Divergente e aqueles que são descobertos, são banidos. Existe somente uma coisa pior do que ser sem-facção, a morte.
O que fará ela agora? Como poderá esconder-se e camuflar-se em meio a tantas máquinas que não permitem nenhum deslize? Ela tem de esconder seu segredo sobre ser umaDivergente, mesmo sem saber o que significa e o que a descoberta do segredo pode fazer com a vida dela.
Tris escolhe a facção que mais deseja e acha ser aquela a qual sua alma pertence, mas estará sempre duelando com seus pensamentos e suas vontades, passará por testes que revelarão se ela tem condições ou não para se sentir livre. Esses testes não são nada fáceis para quem foi criada para viver nas sombras, educada para servir. Também temos Quatro, um herói não tão bonzinho, que pega pesado com seus “iniciandos”. Mas, como a autora soube muito bem o que fez, deu margem para o início de algo que poderá ser grandioso e que torço pela continuação nos demais livros.
“Não tenho medo de morrer, mas quero morrer de outra maneira, de qualquer maneira, de qualquer outra maneira.”
“Os humanos não conseguem tolerar o vazio por muito tempo.”
segunda-feira, 27 de janeiro de 2014
A Seleção
"Na manhã seguinte, me vesti com o uniforme das Selecionadas: calças pretas, blusa branca e a flor de minha província - um lírio - em meu cabelo. Meus sapatos eu pude escolher. Eu peguei um par de sapatilhas vermelhas bem gastas.
Eu achei que eu devia deixar claro desde o início que eu não era material para princesa."
"Eu não vou lutar. Meu plano é aproveitar a comida até me expulsarem."
A culpa é das estrelas
Hazel Grace – Só Hazel, por favor! – tem 16 anos e há 3 luta contra um câncer terminal que, apesar de encolhendo, não lhe dará mais que alguns anos de vida. Ela abandonou a escola há algum tempo e passa as tardes assistindo America’s Next Top Model, o que não quer dizer que ela seja totalmente infeliz.
A verdade é que Hazel há muito tempo aceitou seu destino, e a única coisa que a deixa preocupada, magoada e, principalmente, culpada, é a forma como seus pais precisam encarar esse grande desafio. Isso e a chatice de ter que ficar carregando um cilindro de oxigênio pra todos os lados.
As coisas começam a mudar em sua vida quando, por insistência da mãe, ela vai à reunião de um grupo de apoio para jovens com câncer. Não era sua primeira vez, claro. Já estava acostumada com o ambiente meio esquisito e o discurso otimista, mesmo para os que não tinham mais chances… Mas era a primeira vez de Augustus Waters.
Gus é lindo e tem sua própria cota de sofrimento, tendo perdido uma perna por conta do câncer. Ele é amigo de Isaac, um menino cego com quem Hazel dividia suspiros irônicos durantes as reuniões, e acaba se aproximando da menina. E é claro que daí nasce um relacionamento bastante real, com aspectos dramáticos e muitos momentos fofos.
Uma das coisas que a menina mais ama na vida é um livro chamado “Uma Aflição Imperial”, que termina no meio de uma frase, deixando muitas questões em aberto. Fã incondicional do autor, Hazel sonha em descobrir o que aconteceu – só assim sua vida poderia seguir completa. Mas o autor nunca respondeu nenhuma de suas cartas.
Com um empurrãozinho da doença, Gus e Hazel acabam em uma aventura meio surpreendente [e essa é a parte que achei menos crível do livro] para encontrar Peter Van Houten, o autor. E essa é só uma das várias reviravoltas da história, que acabou me prendendo durante cada página, até o fim.
Hazel é forte (ou finge muito bem), preocupada com os outros mais do que consigo mesma, com um humor ácido e ótimas doses de ironia. Gus é fofo, inteligente e muito cativante, tornando as interações ainda mais bacanas. Sem contar o humor negro que permeia muitas partes da narrativa.